O Sexo, a Liberdade e o Patriarcado em Pobres Criaturas
Sabe, quando resolvi escrever sobre Pobres Criaturas eu me lembrei de uma coisa. Você conhece a história de Charlie Gordon? O Charlie é um rapaz que sofre com o que podemos chamar de deficiência intelectual, mas que passa por uma cirurgia experimental para aumentar sua inteligência.
Não tem nenhum Charlie Gordon no filme do Lanthimos, mas eu posso explicar.
A história dele é contada no lindo livro “Flores para Algernon” e é narrada através dos relatórios e registros de progresso escritos pelo próprio Charlie, que inicialmente tem uma capacidade intelectual muito baixa. Ele é escolhido para ser o primeiro humano a passar por um procedimento cirúrgico que já foi realizado com sucesso em Algernon, um ratinho de laboratório. Essa operação aumenta significativamente a inteligência de Charlie, e o livro explora os efeitos dessa mudança, tanto em sua vida, quanto ao seu redor.
Se você nunca leu essa história, vale muito a pena experimentar! Na medida em que a inteligência de Charlie se expande, ele enfrenta desafios emocionais e sociais. Ele se depara com a hostilidade e o preconceito daqueles que o tratavam com desprezo antes da cirurgia, e também experimenta sentimentos complexos em relação a sua própria transformação. Mais do que isso: como leitores, nós também nos questionamos em relação a nossos próprios valores! “Flores para Algernon” aborda um monte de questões éticas e morais relacionadas tanto à experimentação científica quanto a própria natureza da inteligência e as interações sociais. É um livro muito bonito! Qualquer dia quero escrever sobre ele.
Charlie Gordon está, de uma certa forma, em uma busca por identidade. Mas o que o transforma de verdade não é sua cirurgia e sim os desafios que ele enfrenta a partir dela, onde ele precisa entender seu lugar em um meio em que ele é “diferente”. É uma história autêntica e desconfortável ao mesmo tempo. Eu não consigo não pensar nela após o último filme de Yorgos Lanthimos, que, apesar de diferente em muitos aspectos, é exatamente isso também: autêntico e, para muitos, desconfortável.
A história de Charlie é bastante trabalhada através de preconceitos. Já Yorgos usa o sexo, o poder e a liberdade em Pobres Criaturas como um meio gráfico para mostrar a jornada de uma mulher em desenvolvimento através de sua própria verdade, seus próprios sentidos e, especialmente, sua própria sexualidade. Porque as mulheres, pasmem, SÃO SERES SEXUAIS. Uau. E não apenas quando isso se adapta aos anseios e vontades dos homens. Mulheres também gostam de sexo e querem ser livres para desfrutá-lo como quiserem, mas infelizmente crescemos em uma sociedade que induz tanta vergonha a isso que as impedimos de desfrutar do sexo, e de outros campos da vida, de forma livre. A sociedade é, por vezes, educada demais e, como Bella Baxter certa vez ouviu: essa educação pode nos destruir.
Eu aprendi muito com Charlie Gordon. E há muita coisa a ser aprendida com Bella Baxter.
Liberdade para o Sexo. E pelo sexo!
A mais interessante curiosidade de Bella – e que, assim como na personagem, também possui um poder enorme em nossas vidas – é justamente a sexualidade. Antes de mais nada, Pobres Criaturas não é um filme sobre sexo. Quer dizer, acho que é até sobre isso também, mas o sexo aqui (e olha, tem bastante viu?) é uma das ferramentas pelas quais a Bella se desenvolve como uma mulher e um ser livre. Assim como Charlie Gordon, ela passa por um processo amplo durante o filme. Mas ok, vamos dar um contexto para isso antes.
Baseado no romance de 1992 de Alasdair Gray, a história de Pobres Criaturas segue Bella Baxter (Emma Stone), uma jovem da Londres Vitoriana, ressuscitada por um cientista após o suicídio de sua persona original. Faminta pelo lado “mundano” que lhe falta, Bella foge com Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), um advogado astuto e imoral, em uma aventura pelo continente europeu, embarcando em uma jornada de autodescoberta.
A essa altura você já deve ter se deparado com as inúmeras comparações e referências a Frankenstein de Mary Shelley, o que faz todo sentido e quero falar disso mais para frente, no entanto, acho que Yorgos criou algo original aqui, ainda que possamos chamar seu filme de “adaptação”.
Agora vamos voltar ao sexo. No passado, a sexualidade era um tabu e uma questão de pressão biológica descarregada no ato da relação sexual. Mais tarde, Freud percebeu que a nossa sexualidade é parte integrante da nossa identidade e, portanto, está relacionada com a nossa capacidade de sentir prazer de formas que geralmente não são consideradas sexuais. É por isso que ele acreditava, por exemplo, que mesmo os bebês são seres sexuais que passam pelos estágios oral, anal e genital – nos quais o prazer se concentra em diferentes partes do corpo.
Hoje, por incrível que pareça, a sexualidade ainda é um tabu, mas já se vê uma conexão entre ela e nossa identidade. Como Freud explicou, a origem de nosso ser sexual ocorre logo na infância. Portanto, nossa sexualidade é uma realidade humana inescapável com a qual devemos viver uma relação, não sendo somente uma questão de mecanismos biológicos ou de descarga de pulsões, mas uma questão de significados. Bella Baxter está cheia de questões sobre seus próprios significados, ela é uma criança em um corpo adulto, dotada de desejos, cheia de vontade de descobrir o mundo ao seu redor e, principalmente, de se descobrir. E sua descoberta favorita com certeza foi o orgasmo.
É encantador e super divertido ver como ela explora o mundo com esse advogado (nada confiável desde o início) antes de acabar num bordel francês. Cada lugar explorado foi uma nova curiosidade e um novo aprendizado para Bella. Como uma criança, ela não tem vergonha ao explorar nenhum aspecto da vida. Bella entra de cabeça em um mundo onde as experiências, especialmente as sexuais, são sujas, alegres, engraçadas e bizarras no mesmo nível, mas que revelam o quão tristes e estranhos são alguns lados da humanidade. Ela encontra liberdade no sexo e suas relações, ainda que desajeitadas, demonstram uma mulher livre. E isso incomoda muito. Incomoda pelo fato de que o sexo feminino ainda é um tabu e incomoda pelo fato de que nós, como sociedade educada, não nos preparamos para encarar uma mulher sexualmente livre da mesma forma como encaramos um homem fazendo a mesma coisa.
Dentro desse aspecto, o interessante em Bella Baxter é como ela é um ser impossível de ser domado ao passo em que todos ao seu redor querem a colocar em uma caixa. Assim como a crítica ao patriarcado feita por Greta Gerwig em Barbie, onde querem a boneca de volta em sua caixinha e mundo encantado, em Pobres Criaturas, esse debate vai ainda mais longe, já que o lado explorador de Bella é algo fora de controle.
Todos estão tentando influenciar, doutrinar ou possuir Bella, quer seja moldando sua personalidade, lhe mostrando diferentes facetas do mundo ou explorando seu corpo. Mas seu comportamento é totalmente imprevisível, deixando as pessoas sem saber como reagir, pois ela foge das expectativas. O lado mais cativante de Bella Baxter está justamente nessa sua capacidade de desestabilizar todo mundo. Ela desconhece o padrão. Seu melhor lado é sua liberdade.
O filme, porém, também desafia Bella e sua natureza livre e despreocupada. E se a vida não for só sexo, liberdade de prazeres e impulsividades? E se o mundo não for somente aquele universo encantador ao seu redor? Será que Bella consegue suportar a dor de encarar o sofrimento e a injustiça humana? Essa sua evolução de consciência, no entanto, acaba sempre esbarrando em controle. No geral, homens tem ânsia por poder e controle. A gente vê isso em seu relacionamento com Duncan, e como esse personagem começa a desmoronar a medida em que Bella se torna mais educada e consciente, especialmente através da leitura. Ele sente que seu poder sobre ela está indo embora e ele definitivamente não sabe lidar com isso. Duncan é uma pobre criatura que não entende Bella, nunca entendeu. Eu queria ter mais coisas a dizer sobre ele aqui. Não é nem pelo personagem em si, acho ele interessante para a história e o Ruffalo brilhou na atuação, mas não há muito espaço para Duncan Wedderburn nesse texto, assim como não há muito espaço para ele na vida de Bella Baxter.
A verdade é que talvez ninguém entenda Bella de verdade, mas seu criador chega muito próximo de tal coisa. God, ainda que no início veja Bella como um experimento que ele próprio deseja controlar, nunca a impede de seguir sua jornada emocional ou de se aventurar. Existe um carinho paterno por sua parte, uma preocupação genuína. Algo por vezes conflitante com sua paixão e obsessão pela ciência, mas algo real. Diferente de seu paralelo em outra história bastante conhecida, o Dr Victor Frankenstein.
Aliás…
Um pouco de Frankenstein e, claro, o Patriarcado
Muito legal essa relação da Bella com a sua própria sexualidade e liberdade e como isso inevitavelmente esbarra em toda a discussão de patriarcado que estamos tendo já há algum tempo. O que é bom.
Esse sistema, ou essa cultura, a qual chamamos de patriarcado, se apresenta de várias maneiras, mas seu resultado é sempre o mesmo: o “apagamento” da figura feminina na sociedade, a marginalização das mulheres em detrimento da distribuição de posse e poder aos homens. Aliás, recomendo um livro bem legal de Lois Tyson, chamado “Critical Theory Today: A User-Friendly Guide”. Neste livro, ela se dispõe a explicar, de forma acessível e completa, algumas normas e sistemas dentro das Teorias Críticas que possuímos hoje em dia e que são bastante discutidas, permitindo aos leitores compreender conceitos teóricos até então obscuros e relacionando-os com a nossa experiência cotidiana. Vou deixar um link no final. Uma dessas teorias que o livro discute é justamente o patriarcado, o qual ela define como qualquer cultura que privilegia os homens, promovendo os papéis tradicionais de gênero ocidentais. Esses papéis mostram os homens como fortes, protetores, racionais e decisivos, enquanto as mulheres são caracterizadas como emocionais, irracionais, fracas, carinhosas e submissas. Essa visão faz parte das desigualdades culturais atuais, como, por exemplo, o acesso a cargos de liderança ou diferenças nos salários recebidos pela mesma quantidade de trabalho. Coisas que discutimos (ou deveríamos discutir) no dia a dia do mundo atual e que também vimos no aclamado filme da Greta Gerwig, Barbie (2023).
Bom, o patriarcado foi por vezes representado em várias obras durante a nossa história e isso inclui a obra de Mary Shelley, “Frankenstein – ou o Prometeu Moderno”. Eu acho que Mary Shelley provavelmente não tinha ideia quando criou esse romance de que seu legado duraria mais de 200 anos através de filmes, videogames, brinquedos e fantasias. Através da ambiciosa busca de Victor Frankenstein para criar vida, Mary Shelley explora a criação, o poder e o desejo de se tornar um Deus, bem como suas implicações. É isso o que leva o personagem Victor a ser comparado ao titã Prometeu, que desafiou Zeus, o rei dos deuses, roubando o fogo dos deuses e entregando-o à humanidade. Frankenstein, por sua vez, desafiou a ordem natural das coisas e as normas sociais ao tentar criar vida a partir da morte, essencialmente roubando o papel de um criador divino. Curiosamente, o papel da criação não se destina apenas a Deus: a criação, o gerar da vida, são coisas intimamente ligadas ao feminino: à mulher.
A história de Mary Shelley inspirou posteriormente a obra “Poor Things“, escrito pelo autor escocês Alasdair Gray, e publicada em 1992. Este livro satiriza o capitalismo, o imperialismo e também o patriarcado através do papel do personagem Glasgow na construção do mundo moderno. Portanto, o filme de Yorgos é uma inspiração de uma inspiração. Complexo. Ocorre que Frankenstein é muito mais pop do que a história de Alasdair Gray, então a Bella Baxter do nosso filme remete à criatura de Mary Shelley com mais facilidade no nosso imaginário.
A mãe de Mary Shelley era Mary Wollstonecraft, uma mulher altamente considerada defensora pioneira dos direitos das mulheres, e seu pai era o utilitário e filósofo anarquista William Godwin. Shelley definitivamente possuia bastante consciência política. Sua mais famosa obra, Frankenstein, mesmo que de forma sutil, também apresenta uma crítica à sociedade, mostrando o que pode acontecer, por exemplo, quando personagens femininas adotam uma atitude de autossacrifício enquanto obviamente existem diferentes opções com melhores resultados. Portanto, o romance de Mary Shelley é também uma obra critica o patriarcado.
Frankenstein quase não apresenta nenhuma personagem feminina forte ou independente e, ironicamente, a maioria das personagens femininas morrem ao longo da história. Porém, é justamente aí que podemos explorar nosso ponto. Na história, Victor Frankenstein é um cientista ambicioso que tenta desfazer o ciclo da natureza trazendo os mortos de volta à vida. Em seu laboratório isolado, Victor consegue reanimar um cadáver – porém, com desgosto e assustado com sua própria criação monstruosa, ele o abandona. A criatura, querendo ser amada e aceita pelo mundo e pelo seu criador, se enfurece contra Victor e inicia uma série estragos em sua vida, pedindo uma companheira para compensar sua existência isolada. Victor inicialmente concorda, mas percebendo que suas criaturas podem procriar e levar à aniquilação da raça humana, ele decide despedaçar sua criação feminina. O monstro jura vingança, levando a uma tragédia final.
A morte de personagens femininas ao longo da história pode nos ajudar a questionar como a ciência e o desenvolvimento são essencialmente um empreendimento masculino e um meio que historicamente não deu muito espaço para as mulheres, ainda que tenhamos boas histórias para contar com elas no comando. E isso não é “mimimi”. A UNESCO publicou uma pesquisa chamada “I’d blush if I could“, a qual buscar demonstrar o enorme GAP de gênero em vários campos de tecnologia digital. A pesquisa denuncia que as mulheres e adolescentes têm uma probabilidade 25% menor do que os homens de saber como aproveitar a tecnologia digital para fins básicos, 4x menos chances de saber como programar computadores e 13x menos probabilidades de requerer uma patente tecnológica. Num momento em que todos os setores estão se transformando tecnologicamente, estas lacunas deverão fazer com que os decisores políticos, os educadores e os cidadãos comuns fiquem em estado de alerta.
Portanto, é sim uma questão histórica e atual o fato de que a ciência precisa abranger mais a questão de gênero.
É claro que o contexto em que Shelley escreveu Frankenstein, no final do século XVIII, foi um período de revolução industrial, com um rápido estabelecimento de fábricas e máquinas. As máquinas, por sua vez, deixaram muitas mulheres (e homens) desempregados e as indústrias- mais caseiras ruíram sob as pressões exercidas pelo mercado capitalista imposto na revolução industrial. Esta foi também uma época em que o domínio da ciência era inteiramente conduzido por homens. Existe, de certa forma, um medo feminista em Shelley, pois ela via os papéis femininos sendo completamente negados em sua sociedade. Podemos enxergar isso em sua obra se enxergarmos mais do que a história de um criador fracassado e uma criatura vingativa.
Agora, se voltarmos ao filme de Yorgos Lanthimos, vamos ver como Pobres Criaturas subverte esse ponto. Eu não gosto (e nem quero) enxergar esse filme como um manifesto feminista, até porque não acho eu esteja em posição para definições como essa. Mas Pobres Criaturas faz com certeza uma crítica a uma sociedade extremamente masculina, sendo consequentemente, uma crítica também ao patriarcado.
Da mesma forma como em Frankenstein, Bella é uma criatura traga de volta à vida por métodos científicos. Porém, não da mesma forma, Bella é dotada de vontade de viver e descobrir. A criatura de Victor, atormentada pela rejeição, não se vê em lugar nenhum do mundo, lhe restando somente a dor – a ela mesma e aos outros. O corpo de Bella Baxter pertenceu à Victoria, uma mulher que tirou a própria vida devido à violência e abuso de seu marido. Bella é, portanto, a subversão desse arquétipo. Bella é o contra-golpe à violência, rejeição e desdém histórico de um meio masculinizado em relação às mulheres. É apaixonada pela vida, pelo sexo, pelo conhecimento, ao contrário da criatura de Victor Frankenstein, que vive se escondendo nas sombras. Pobres Criaturas pode ter raízes no conto de Mary Shelley, mas essa é uma obra que, de forma original, entrega uma personagem extremamente feminina que com certeza é tudo o que Shelley um dia sonhou para todas as mulheres do mundo inteiro.
De coração, eu gosto de pensar assim.
Assista Pobres Criaturas!
Se você chegou até aqui, obrigado e perdão pelo enorme texto. Acho que nem as regras de SEO vão admitir isso, mas, enfim, esse filme merece. O cinema é em si uma forma de arte. E, por ser assim, ele é também suscetível a interpretações e pontos de vista. Você pode criticar a arte a partir do que você considera tecnicamente, seus traços, seu valor. Ou você pode procurar entendê-la. Acredite em mim, se você se dispôr a entendê-la, você encontrará um mundo completamente incrível que pode, de verdade, mudar sua própria visão sobre você mesmo e sobre tudo ao seu redor. Te transformar em alguém melhor.
Da mesma forma, você pode olhar para Pobres Criaturas e dizer como o filme “possui cenas excessivas de sexo, nudez e como isso polui a narrativa“. Ou você pode procurar entender o contexto daquilo tudo. Ao fazer isso, você descobre em Bella Baxter algo muito especial. Filmes assim nos geram reflexão, nos incomodam, nos tiram do lugar, mas nos transformam. Sendo honesto, não vejo a curto prazo uma sociedade onde uma Bella Baxter possa de fato existir, mas vejo que, ao assistirmos sua história, criamos um caminho para que isso, quem saiba, aconteça um dia.
Pobres Criaturas é um filme dirigido por Yorgos Lanthimos, mas que conta com a própria Emma Stone na produção. Tem muito dela, não só na atuação da personagem principal, mas também como uma voz que também quer contar aquela história. Acho que o sexo nesse filme precisa também ser enxergado por essa perspectiva para não excluirmos o papel de Emma nessa narrativa. Afinal, é justamente isso o que Mary Shelley criticou lá atrás e é justamente isso que Pobres Criaturas critica hoje também, de certa maneira.
Eu destaco também as participações de Mark Ruffalo, vivendo Duncan Wedderburn e Willen Dafoe, vivendo o excêntrico Dr. Godwin Baxter. Cara, é impressionante como o Dafoe está SEMPRE em alto nível.
Assista a esse filme!
Ah! E se você gostou de Pobres Criaturas, talvez se interesse pelos outros filmes do Yorgos Lanthimos. Acho ele um diretor incrível. Aqui na Olhe Novamente eu já escrevi um texto sobre seu estilo cinematográfico e também um sobre sua filmografia. Recomendo a leitura.
Até mais!
***********************
Obrigado por chegar até aqui! Espero que tenha gostado do papo e te convido a dar uma olhada nos outros textos do blog. Se curtir, considere também se inscrever no site para receber os textos sempre que eles forem publicados. 🙂
Um forte abraço!
Inscreva-se na Olhe Novamente!
************************************
Material de Referência
1 – IndieWire: ‘The Favourite’ Director Yorgos Lanthimos Reveals the Method to His Madness (https://www.indiewire.com/awards/industry/yorgos-lanthimos-interview-the-favourite-greece-1202022576/)
2 – SimplyPsychology: Freud’s Psychosexual Theory And 5 Stages Of Human Development (https://www.simplypsychology.org/psychosexual.html)
3 – CNN: Viu “Barbie”? Saiba o que é patriarcado e por que todos estão falando sobre isso (https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/viu-barbie-saiba-o-que-e-patriarcado-e-por-que-todos-estao-falando-sobre-isso/)
4 – Lois Tysson: Critical Theory Today: A User-Friendly Guide (https://mahollandela.weebly.com/uploads/5/4/9/5/54951553/critical-theory-today__1_.pdf)
5 – UNESCO: I’d Blush If I Could (https://en.unesco.org/Id-blush-if-I-could)