Ensaios

O Papel do Horror Em Um Mundo Enlouquecido

“Eu acho que estamos todos mentalmente doentes. Aqueles de nós fora dos asilos apenas escondem isso um pouco melhor – e talvez não muito melhor, no final das contas.”Stephen King

Acho que não é nenhum segredo que a nossa mente vem passando por uma série de transformações significativas. O estresse da vida cotidiana junto com o bombardeamento constante de notícias quase apocalípticas, guerras ao vivo, fora todo esse lance de IA e essa cachorrada (posso falar cachorrada aqui?) que os algoritmos fazem criando um senso de dependência e autodepreciação terrível através das redes sociais. Tudo isso deixa um impacto profundo no piscológico coletivo. O aumento dos problemas de saúde mental é alarmante e as pessoas enfrentam uma sensação cada vez maior de desconforto e incerteza. Um artigo da Fiocruz estima que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente por causa da depressão e da ansiedade, custando à economia mundial quase 1 trilhão de dólares. É um problema sério, mas ainda muito estigmatizado.

Fonte: FIOCRUZ

De qualquer forma, saúde mental é um assunto sério, portanto é extremamente importante entender também que qualquer problema relacionado a isso deve ser tratado junto à profissionais, como terapeutas e psicólogos, os quais possuem o conhecimento necessário para lidar com esse tipo de dor e certos traumas. Dito isso, meu objetivo aqui hoje é tentar traçar um paralelo entre esse problema e um dos gêneros mais queridos dentro da literatura e especialmente do cinema: O horror (ou terror, ou qualquer que seja o nome que você queira dar para isso).

Para desenvolver isso, eu vou partir de uma pergunta: qual o lugar do horror no nosso mundo atual? Numa era marcada por depressão, ansiedade e uma série de doenças mentais e emocionais, é interessante procurar entender o lugar único que esse gênero ocupa na nossa cultura. Um spoiler: o horror é muito mais do que apenas uma fonte de entretenimento, ele tem o poder de capturar e refletir muito bem nosso estado mental de maneiras que são, ao mesmo tempo, assustadoras e esclarecedoras. Particularmente, não é o meu favorito, mas aprendi a gostar com o tempo. Inclusive, escrevi aqui sobre Robert Eggers e seu domínio no gênero de terror psicológico, ele é um diretor incrível.

Mas voltando ao assunto, histórias de terror funcionam muito bem como uma plataforma para explorar e abordar essas questões de saúde mental. Por meio de personagens e narrativas, podemos testemunhar desafios psicológicos e medos que muitas vezes nós mesmos enfrentamos no dia a dia. Existe uma identificação ali. Ao fazer isso, essas obras abrem uma porta para uma maior compreensão desses sentimentos e permitem também desenvolvermos empatia para com aqueles que lutam com esses problemas. Não estamos sozinhos nos nossos medos e entender isso pode ser o primeiro passo para superar muitos traumas.

Um bom exemplo disso está em um estudo feito pela ScienceDirect Journal durante a pandemia de COVID-19. Esse estudo analisa como fãs de terror e indivíduos com curiosidade mórbida são mais resilientes psicologicamente durante crises como foi a pandemia. Vou deixar o link para o artigo no fim desse texto, mas o estudo explica isso da seguinte forma em seu “abstrato”:

“Uma explicação para a razão pela qual as pessoas se envolvem em experiências ficcionais assustadoras é que essas experiências podem funcionar como simulações de experiências reais a partir das quais os indivíduos podem recolher informações e modelar mundos possíveis. Realizado durante a pandemia de COVID-19, este estudo (n = 310) testou se o envolvimento passado e atual com ficções mediáticas tematicamente relevantes, incluindo filmes de terror e pandêmicos, estava associado a uma maior preparação e resiliência psicológica face à pandemia.

Como a curiosidade mórbida já foi associada ao uso da mídia de terror durante a pandemia de COVID-19, também testamos se o traço de curiosidade mórbida estava associado à preparação para uma pandemia e à resiliência psicológica durante a pandemia de COVID-19. Descobrimos que os fãs de filmes de terror exibiram maior resiliência durante a pandemia e que os fãs de géneros “preparadores” (filmes de invasão alienígena, apocalípticos e de zumbis) exibiram maior resiliência e preparação.

Descobrimos também que o traço curiosidade mórbida estava associado à resiliência positiva e ao interesse em filmes pandêmicos durante a pandemia. Tomados em conjunto, estes resultados são consistentes com a hipótese de que a exposição a ficções assustadoras permite ao público praticar estratégias de enfrentamento eficazes que podem ser benéficas em situações do mundo real.”

Legal demais, não é? Apesar da linguagem um pouco mais técnica, é fácil entender a partir desse estudo como o horror muitas vezes é um espelho da mente humana. Suas histórias exploram os cantos mais sombrios do medo, da paranoia e da loucura e seu aspecto mais assustador está justamente na capacidade de dar vida a isso na tela ou nas páginas. Mas para você não pensar que estou aqui só para passar pano para esse gênero, quero te dizer que eles também não deixam de ter seus impactos negativos.

O Horror como um Comentário Social

Muito da popularidade do gênero de terror vem da sensação de ficar com medo alinhada com a satisfação de testemunhar situações aterrorizantes de uma distância segura. Eu mesmo cresci vendo o Jason aterrorizar por aí e o Chucky, o boneco assassino mais fofo do mundo, gritando palavrões e ameaças nas noites do SBT. No entanto, na medida em que a gente começa a ver filmes demais nesse estilo, percebemos uma queda natural na capacidade do gênero de realmente causar medo. Diz aí, depois de tanto tempo, você realmente ainda acha o Chucky assustador? Quer dizer, talvez você tenha achado lá no começo, ou talvez não, isso acaba sendo bem relativo, mas meu ponto é que a repetição de temas como Serial Killers, famílias vingativas e ameaças sobrenaturais eventualmente dá uma “broxada” nesse campo. Apesar disso, alguns diretores contemporâneos, como o próprio Robert Eggers, conseguiram rejuvenescer com sucesso o gênero do horror, re-modernizando e atualizando seus elementos. Com isso, hoje podemos dizer que o gênero voltou a não somente assustar, mas a gerar reflexões nas pessoas ao retratar, de maneira sombria e obscura, temas cotidianos.

Fofos.

Nos dias atuais, terror psicológico e thrillers são mais do que apenas contos. Muitas vezes eles são uma ponte para comentários sociais. Ou seja, são histórias que criticam normas, tabus e questões sociais do nosso dia a dia. Através de narrativas alegóricas, chamam a atenção para problemas do mundo real. Seja sobre o isolamento da vida moderna, a pressão para atender às expectativas ao nosso redor ou até mesmo sobre as consequências do excesso de poder, o horror tem incentivado discussões e reflexões interessantes sobre as questões que assombram a nossa sociedade.

Um cara que trabalha muito bem essa linha social em seus filmes é o Ari Aster. Em 2018, ele estreou na direção com “Hereditário”, um filme de terror que investiga temas de luto e relacionamentos tóxicos dentro de uma família emocionalmente quebrada, enquadrada em uma conspiração de culto. Seu segundo filme, “Midsommar”, explora o relacionamento fracassado entre Dani e seu namorado, Christian, numa trama que também lida com o luto e também se situa em um contexto de culto, mas dessa vez pagão.

Midsommar (2019), Ari Aster

Embora os dois filmes compartilhem alguns elementos no tema, eles têm focos diferentes. Hereditário se concentra na incapacidade de uma família problemática de se curar e aprender com seus erros, enquanto Midsommar retrata um relacionamento tóxico em um cenário de terror, criando uma sensação de pavor e desespero. Ambos exploram, através do horror, temas com os quais lidamos no nosso dia a dia.

Jordan Peele, outro grande cineasta conhecido por filmaços como “Us” e “Get Out“, resumiu bem o terror como comentário social em uma entrevista à Entertainment Weekly em 2017:

“O gênero de terror é uma ferramenta perfeita para explorar o comentário social porque é um gênero muito primitivo e visceral. Ele explora nossos medos e ansiedades mais profundos e, quando bem feito, pode servir de espelho para a sociedade e revelar verdades que podem ser difíceis de confrontar de uma forma mais direta.”

Com Get Out (br: Corra), por exemplo, Jordan Peele apresenta mais que um simples filme de terror. Ele utiliza de forma genial o gênero para fazer os espectadores sentirem na pele como é a vida cotidiana de homens e mulheres, pretos e pretas, vítimas de racismo. O racismo em Get Out é o verdadeiro horror que o filme quer mostrar (e mostra). Filmaço!

Corra (2017)

Ah, mas ninguém está inventando a roda, ok? Desde cedo, o terror é usado para comentar temas sociais. Dois bons exemplos são O Bebê de Rosemary e A Noite dos Mortos-Vivos. No primeiro, a medida em que a grávida Rosemary fica paranoica com os remédios duvidosos que seu marido e os médicos lhe dão, seu bebê vai se tornando uma alegoria para o contexto social da década de 1960, onde se iniciaram algumas mudanças nas atitudes em relação aos direitos das mulheres, estupro conjugal e liberdade reprodutiva. A perda de controle de Rosemary sobre seu corpo, escolhas e realidade reflete medos e lutas do mundo real que tiveram muito destaque durante o lançamento do filme e que, infelizmente, permanecem relevantes até hoje. E isso foi cinco anos antes da decisão histórica de descriminalização do aborto nos Estados Unidos. Já A Noite dos Mortos-Vivos, de George A. Romero, foi um filme de zumbi que estabeleceu um modelo para todos os filmes de zumbis que viriam, e reflete quase todos os medos sentimentos na América dos anos 60, do racismo à paranoia da Guerra Fria.

A Noite dos Mortos Vivos (1968) | O Bebê de Rosemary (1968)

De volta aos tempos modernos e, de forma similar, “A Bruxa“, lançado em 2015, reproduz o empoderamento feminino e a liberdade do patriarcado. Thomasin é uma figura feminista e o Sabbath é um ritual com muito mais profundidade do que se imagina. Esse filme brilhante de Robert Eggers (meu favorito dele) ilustra a extensão da subjugação das mulheres na cultura puritana através da perseguição religiosa e social – A redenção de Thomasin começa quando ela rejeita a religião que a deslocou. Tudo isso, usando um ambiente de horror como pano de fundo.

A Bruxa (2015)

Portanto, o horror tem uma capacidade enorme de refletir atrocidades e eventos que impactam profundamente nossa sociedade. Isso torna o gênero algo único, uma vez que o medo que ele evoca pode servir como um veículo para a mudança, uma espécie de alerta de que os males retratados nas telas podem encontrar eco em nossa própria realidade. Cada vez mais, questões sociais de diferentes tipos têm sido representadas nos filmes de terror que conhecemos e apreciamos. E isso é muito importante, pois esses filmes revelam os aspectos mais sombrios da sociedade. Enquanto muitos filmes clássicos podem nos remeter à época em que foram produzidos, acredito que o terror captura a essência do medo em diferentes momentos da história. No geral, o terror é intimamente ligado à sociedade, pois ele se utiliza de nossos medos e de nossas normas sociais para criar narrativas de alerta, que, por sua vez, nos ajudam a encarar e superar nossos próprios demônios.

A responsabilidade do gênero na representação da saúde mental

Ok, mas e o papo de saúde mental? Me empolguei com o tópico anterior, mas veja, muitos filmes dentro do horror destacam personagens que lidam com problemas de saúde mental, traumas ou demônios pessoais, certo? Quando isso acontece, eles oferecem ao público um vislumbre das lutas enfrentadas pelas pessoas que enfrentam tais problemas na realidade. Por um lado, isso é bom, pois ajuda a reduzir estigmas e aumenta nossa empatia, além do fato de que o gênero também serve como fuga para certas crises. Eu mesmo fui entender, só na terapia, que pessoas com ansiedade, por exemplo, tendem a ter muita dificuldade em se conectar com o presente. Preocupar-se com o futuro é muito comum e pode ser doloroso, o que acaba ressoando de maneira negativa na nossa mente, onde muitas pessoas às vezes se sentem sobrecarregadas e vulneráveis. Por isso, assistir a algo intenso como um filme de terror pode nos proporcionar essa fuga de nossos pensamentos ansiosos.

Por outro lado (nem tudo são flores, né?), muitas vezes esses filmes também perpetuam estereótipos que podem ser bem prejudiciais. Por exemplo, retratando personagens com doenças mentais como perigosos e violentos. Esse retrato foi popularizado desde os primórdios do cinema, criando um estereótipo de “paciente mental perturbado”. Essa deturpação no gênero pode impactar negativamente os espectadores com transtornos mentais, levando ao autodiagnóstico, à auto estigmatização e gerando uma péssima interpretação de problemas mentais na vida real.

Joker (2019)

Vamos pegar como exemplo o filme Psicose, de Alfred Hitchcock. Ao final do filme, ficamos sabendo que as ações violentas de Norman Bates vêm de seu transtorno dissociativo de identidade (TDI). Embora o transtorno seja sério e possa levar à depressão, transtorno de estresse pós-traumático, automutilação e outros problemas graves, Psicose usa isso como um “pretexto” para tornar seu antagonista violento. Este é um caso importante em que a saúde mental de um personagem é usada para estabelecer um contexto para sua “loucura”. É justamente esse retrato, onde doença mental = violência, que é o mais prejudicial do gênero. E por favor, não me interpretem mal aqui, eu amo Psicose e esse é um clássico do terror. Um filme aclamado até os dias de hoje, com mérito e com razão, mas, em uma abordagem mais realista e, por que não, responsável, sofrer de TDI, por si só, não levaria alguém a agir de forma violenta. Vou deixar no final do texto uma matéria bem legal da CNN sobre o TDI e a influência que os filmes têm causado na visão das pessoas sobre a doença.

Norman Bates em Psicose (1960)

E para não dizer que eu não falei das flores, vamos ver um exemplo contrário, onde vemos como o horror pode retratar dilemas sociais de maneira inteligente e responsável. “O Babadook” é um filme de terror psicológico australiano lançado em 2014, dirigido por Jennifer Kent. A trama gira em torno de Amelia, uma mulher viúva que lida com a morte prematura de seu marido e as dificuldades de criar seu filho, Samuel. A história toma um rumo assustador quando um livro de histórias misterioso intitulado “Mister Babadook” aparece em sua casa. O livro descreve uma criatura sinistra chamada Babadook que começa a assombrar a vida de Amelia e Samuel.

Embora esse seja, em muitos aspectos, um “filme de monstro”, o monstro não é necessariamente uma criatura própria. O verdadeiro monstro é a dor e a depressão com as quais a personagem principal tem que lidar. O monstro é a personificação de sua dor. O filme explora a distância e o desespero que acompanham esses estados emocionais e como eles atingem constantemente a mente e o corpo. Ao longo da história, vemos Amelia mal conseguindo dormir. Ela se arrasta pela vida, sua dor está sempre a puxando para baixo. Ela se esforça para cuidar do filho, mas não consegue encontrar dentro dela a oportunidade de estar perto dele e se abrir.

No fim, a personagem aprende que o Babadook é algo com que ela deve conviver, ao invés de derrotar. O Babadook é como uma manifestação de seus medos e traumas reprimidos. A perda pela qual ela passou e toda a sua dor sempre farão parte dela e essa persistência do pavor e do sofrimento é uma parte imensa da saúde mental, pois é algo que quem está de fora geralmente não consegue ver, tornando isso um assunto difícil de explicar em público. Para Amelia, dói ouvir outras mães falarem sobre seus problemas, pois elas não conseguem se identificar com a dor que ela sente.

Qual a melhor maneira de retratar um “monstro” que não tem cura?

O Babadook (2014)

Precisamos de mais esforço e precisamos ser mais críticos na forma como discutimos saúde mental. A conversa está aumentando, mas ainda há muito estigma no mundo para fazer o progresso que precisa ser feito. Simplesmente retratar as pessoas com transtornos mentais como “loucas” ou “violentas” torna difícil de alcançá-las, pois inserimos nelas o medo de serem julgadas. Existem pessoas em todo o mundo que sofrem de uma variedade de perturbações mentais e nem todas têm a capacidade ou o privilégio de procurar ajuda, sofrendo em silêncio. Por isso, é importante fornecer e cobrar uma representação mais honesta da saúde mental nas obras que consumimos. E o horror, como gênero, tem muito potencial para contribuir positivamente com isso.

Um espelho valioso para nossa “loucura” coletiva

Apesar dos pontos negativos que precisam de mais atenção, acho que deu para mostrar um pouco como o horror desempenha um papel fundamental em nosso mundo atual. Ele funciona como um espelho para nossa condição coletiva e oferece muitos meios interessantes para a compreensão e conscientização. Embora possa ser perturbador e sombrio, como têm que ser mesmo, o gênero é uma ferramenta valiosa para enfrentar e lidar com os desafios mentais e emocionais da nossa época, nos convidando a confrontá-los e superá-los.

O horror não se limita a proporcionar entretenimento, ele também nos esclarece e nos educa. Nos proporciona oportunidades de crescimento pessoal e, por incrível que pareça, podemos encontrar em suas histórias um certo consolo para essa loucura compartilhada que é o nosso mundo moderno. Um mundo que parece ter perdido a razão. Um mundo enlouquecido. O horror pode ser um farol, por mais tenebroso que seja, que nos guia na escuridão.

Enfim, é um gênero que ocupa esse lugar: O de nos lembrar de que mesmo nos cantos mais obscuros de nossas mentes, há um caminho para a compreensão e, quem sabe, a cura.

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Um forte abraço!

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Material de Referência

1 – Loud Coffee Press – “Exploring Mental Illness through the Horror Movie Genre” (https://www.loudcoffeepress.com/post/exploring-mental-illness-through-the-horror-movie-genre)

2 – Psycom – “How Horror Movies Exploit Mental Health And Why It Matters” (https://www.psycom.net/mental-health-wellbeing/horror-movies-mental-health-stigma)

3 – Portrayals of Mental Illness – “Portrayals of Mental Illness in Film and the Impact on Viewers, Individuals with Mental Illness, and Mental Health Treatment” (https://amattleresearch.digitalscholar.rochester.edu/portrayals-of-mental-illness-in-film-and-the-impact-on-viewers-individuals-with-mental-illness-and-mental-health-treatment/)

4 – Healthline – “Can Horror Movies Negatively Impact Your Mental Health?” (https://www.healthline.com/health/how-do-horror-movies-affect-your-mental-health)

5 – CNET – “How Scary Movies Can Help You De-Stress, According to Science” (https://www.cnet.com/health/how-scary-movies-can-help-you-de-stress-according-to-science/)

6 – National Geographic – “How horror movies can help people overcome real-world trauma” (https://www.nationalgeographic.com/science/article/how-horror-movies-can-help-overcome-trauma-and-relieve-stress)

7 – ScienceDirect – “Pandemic practice: Horror fans and morbidly curious individuals are more psychologically resilient during the COVID-19 pandemic” (https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0191886920305882)

8 – FIOCRUZ – “Alertas globais chamam a atenção para o papel do trabalho na saúde mental“(https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/alertas-globais-chamam-a-atencao-para-o-papel-do-trabalho-na-saude-mental)

9 – PopHorror – “The Social Commentary Beneath Horror Movies – Editorial” (https://pophorror.com/the-social-commentary-beneath-horror-movies/)

10 – CNN Brasil – “TDI: entenda o transtorno em que paciente apresenta mais de uma personalidade” (https://www.cnnbrasil.com.br/saude/tdi-entenda-o-transtorno-em-que-paciente-apresenta-mais-de-uma-personalidade/)

11 – The Guardian – “Why Joker’s depiction of mental illness is dangerously misinformed“, Annabel Driscoll and Mina Husain (https://www.theguardian.com/film/2019/oct/21/joker-mental-illness-joaquin-phoenix-dangerous-misinformed)

12 – Olhe Novamente – “Robert Eggers e a arte do “Terror Gostoso”” (https://olhenovamente.com.br/robert-eggers-terror-gostoso/)

13 – Hereditário (2018), Ari Aster (https://www.imdb.com/title/tt7784604/)

14 – Midsommar (2019), Ari Aster (https://www.imdb.com/title/tt8772262/)

15 – Corra (2017), Jordan Peele (https://www.imdb.com/title/tt5052448/)

16 – O Bebê de Rosemary (1968), Roman Polanski (https://www.imdb.com/title/tt0063522/)

17 – A Noite dos Mortos Vivos (1968), George A. Romero (https://www.imdb.com/title/tt0063350/)

18 – A Bruxa (2015), Robert Eggers (https://www.imdb.com/title/tt4263482/)

19 – Psicose (1960), Alfred Hitchcock (https://www.imdb.com/title/tt0054215/)

20 – O Babadook (2014), Jennifer Kent (https://www.imdb.com/title/tt2321549/)

21 – DW Brasil – “O que mudou após fim do direito ao aborto nos EUA” (https://www.dw.com/pt-br/o-que-mudou-ap%C3%B3s-fim-do-direito-ao-aborto-nos-eua/a-66016372)

22 – “Why we crave horror movies”, Stephen King (https://faculty.uml.edu/bmarshall/lowell/whywecravehorrormovies.pdf)

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