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A pintura The Irritating Getleman, de Berthold Wol A pintura The Irritating Getleman, de Berthold Woltze, de 1874, me faz pensar naquele momento em que você percebe, pela primeira vez, o quanto a etiqueta social sempre foi desfavorável às mulheres. Não apenas nas grandes desigualdades óbvias, mas nas pequenas agressões cotidianas—o papo furado sufocante, os sorrisos forçados, a impossibilidade de sair de uma conversa sem parecer mal-educada. Pinturas de gênero do período vitoriano raramente são vistas como veículos de sentimento protofeminista, mas essa imagem diz mais sobre o peso da polidez feminina do que muitos manifestos do século XX. É uma obra que respira o mesmo ar cultural da ascensão dos modos burgueses e dos papéis de gênero modernos, e não é difícil imaginar essa cena se repetindo em cada vagão de trem, salão ou sala de visitas da época. É um grito silencioso em óleo sobre tela, tão cuidadosamente composto que quase passa despercebido
E o cinema de 2019? 🥹*olhenovamente.com.br E o cinema de 2019? 🥹*olhenovamente.com.br
Existe um contraponto nessa coisa de herói, da fo Existe um contraponto nessa coisa de herói, da forma como o conhecemos hoje. É que eles habitam um mundo onde suas habilidades extraordinárias poderiam catalisar um progresso radical. Tipo assim, estamos falando se seres que voam, soltam raios pelos olhos e muitas vezes mudam o estado da matéria. No entanto, a própria natureza de sua existência parece presa a ciclos de vitórias temporárias. Bom, uma das coisas que sustentam esse contraponto é que super-heróis operam dentro das estruturas de suas sociedades imperfeitas, mas raramente desafiam os sistemas que perpetuam a injustiça e sustentam essas estruturas. Não existe uma utopia universal pela qual eles lutem — cada “dia salvo” apenas restaura um status quo construído sobre compromissos nunca ditos.Hannah Arendt explorou algo nesse sentido em suas reflexões sobre poder e mudança. Para Arendt, o poder é inerentemente coletivo e depende da colaboração e do consenso entre as pessoas. Ele surge e se sustenta quando indivíduos se unem em ação comum, partilhando um objetivo ou propósito. O poder, sendo assim, não é uma propriedade individual, mas um fenômeno do grupo, e desaparece se o grupo se desintegra. Isso contrasta com as visões tradicionais que frequentemente associam poder ao domínio, à força ou à autoridade individual.“O poder corresponde à capacidade humana não apenas de agir, mas de agir em conjunto. O poder nunca é propriedade de um indivíduo; ele pertence a um grupo e permanece existindo apenas enquanto o grupo se mantém unido.”A figura do super-herói, assim como a de atores políticos, costuma contradizer essa ideia de poder coletivo. Veja, nas histórias, os super-heróis são retratados como salvadores isolados, com habilidades únicas que os colocam acima das demais pessoas. Apesar de muitas vezes lutarem contra vilões e ameaças, esses heróis acabam reforçando a ideia de que mudanças ou soluções dependem de indivíduos extraordinários, e não de ações conjuntas ou transformações estruturais. Isso sustenta as mesmas hierarquias de poder que os heróis poderiam, em tese, combater e reforça uma visão limitada de mudança social.*“Por que os Super Heróis não mudam o mundo?”*olhenovamente.com.br
Bancos de dados como YouTube e Discord sugerem que Bancos de dados como YouTube e Discord sugerem que o surgimento de subculturas online hiperagressivas, do tipo que transforma alienação em doutrina e autodestruição em espetáculo, é um fenômeno dos anos 2010 em diante. Mas eu sugeriria que suas origens são de um passado muito mais distante, desde o início dos fóruns e quadros de mensagens online que, antes de se tornarem incubadores de radicalização, vendiam irreverência aparentemente inofensiva.Para aquela espécie de adolescente que passava horas navegando no board do 4chan, absorvendo a ironia niilista dos primeiros canais de opinião no YouTube ou se alimentando do caos não filtrado dos cantos mais obscuros do Reddit e do Twitter, esses espaços representavam algo como um texto fundador, e seus arquitetos, santos padroeiros de uma geração criada no isolamento digital. O que começou como comunidades baseadas em uma alienação compartilhada rapidamente se transformou em um terreno fértil para a raiva, o ressentimento e a obsessão com a dominação. O que era ironia se transformou em ideologia. O que era hostilidade se disfarçou de humor. Em algum momento, a memeficação da violência tornou-se indistinguível da violência real.Antes que a grande mídia assimilasse termos como incel ou redpill, esses fóruns já os haviam cunhado, refinado e armado. O léxico do ódio a si mesmo voltou-se para o exterior. A manosfera não era apenas uma piada, mas um projeto de masculinidade atomizada, forjada na raiva e na rejeição percebida. Jovens isolados, socialmente atrofiados e cada vez mais desprovidos de comunidades no mundo real, encontraram conforto em espaços que validavam seus piores impulsos. Se o mundo não lhes oferecia controle, essas subculturas prometiam uma forma de recuperá-lo: pela intimidação, pelo desapego, pela violência.A internet, em seu melhor, oferece pertencimento. Em seu pior, radicaliza os solitários e os perdidos – e ultimamente só estamos recebendo o pior.*olhenovamente.com.br
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