Biblioteca Olhe Novamente

Alguns dizem que a alegria só é real quando compartilhada. Acredito que o conhecimento também segue a mesma linha de raciocínio. Muitas das coisas que são escritas aqui na Olhe Novamente vieram de livros que, além de transformadores, são também parte desse ciclo compartilhado de conhecimento que todos devemos sempre procurar manter. Este é um canto da Olhe Novamente, em parceria com a Amazon, onde você poderá encontrar algumas das obras que servem de inspiração aqui para a página. Espero que possam inspirar você também 🙂

Estarei tentando sempre manter os links da biblioteca atualizados.

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The Sky Is Blue with a Single Cloud, por Kuniko Tsurita

The Sky is Blue with a Single Cloud reúne os melhores contos da carreira notável de Kuniko Tsurita. Enquanto as obras de seus colegas homens em mangás literários são amplamente reimpressas, essa voz feminina formalmente ambiciosa e poética é diferente de todas as outras disponíveis atualmente para leitores ingleses. Um mestre da forma de quadrinhos, ritmo e composições especializados combinados com personagens ousados ​​são qualidades marcantes do trabalho de Tsurita.

As primeiras histórias de Tsurita, “Nonsense” e “Anti”, fornecem uma perspectiva única e íntima sobre a cultura boêmia e o calor político do final dos anos 1960 e início dos anos 70 em Tóquio. Seu trabalho gradualmente se tornou mais sombrio e surreal sob a influência da literatura francesa moderna e de sua própria saúde prematuramente debilitada. Como em obras como “The Sky is Blue with a Single Cloud” e “Max”, o gênero de muitos dos protagonistas fortes e sensuais de Tsurita é ambíguo, marcando uma exploração precoce da fluidez de gênero. Histórias posteriores como “Arctic Cold” e “Flight” mostram a artista experimentando modos narrativos mais convencionais, embora com temas distópicos que ampliam os interesses filosóficos de seus primeiros trabalhos.

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The Dictionary of Obscure Sorrows (Versao em Inglês), por John Koen

Você já se perguntou sobre a vida de cada pessoa que passa na rua, percebendo que cada um é o personagem principal de sua própria história, cada um vivendo uma vida tão vívida e complexa quanto a sua? Esse sentimento tem um nome: “sonder”. Ou talvez você tenha visto uma tempestade se aproximando e sentiu uma fome primitiva por desastre, esperando que isso abalasse sua vida. Isso é chamado de “lachesismo”. Ou você estava olhando fotos antigas e sentiu uma pontada de nostalgia por um tempo que nunca realmente experimentou. Isso é “anemoia”.

Se você nunca ouviu falar desses termos antes, é porque eles não existiam até John Koenig se preparar para preencher as lacunas em nossa linguagem de emoção. The Dictionary of Obscure Sorrows “cria belas palavras novas que precisamos, mas ainda não temos”, diz John Green, autor best-seller de A Culpa é das Estrelas. Por vezes pungentes, relacionáveis ​​e alucinantes, as definições incluem etimologias caprichosas extraídas de línguas de todo o mundo, intercaladas com colagens sobrenaturais e ensaios líricos que exploram cantos esquecidos da condição humana — de “astrophe”, o desejo de explorar além do planeta Terra, a “zenosyne”, a sensação de que o tempo continua ficando mais rápido.

The Dictionary of Obscure Sorrows é para qualquer um que goste de uma mudança de perspectiva, ponderando os sentimentos inefáveis ​​que compõem nossas vidas. Com uma embalagem deslumbrante e belas ilustrações por toda parte, este é o presente perfeito para criativos, nerds das palavras e seres humanos em todos os lugares.

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A guerra não tem rosto de mulher, por Svetlana Aleksiévitch

A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente. É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Aleksiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.

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A honra perdida de Katharina Blum, por Heinrich Böll

Breve e extraordinariamente contundente, A honra perdida de Katharina Blum, trata dos mecanismos de difamação e violência psicológica a que estão submetidos cidadãos comuns mesmo em democracias estabelecidas como a Alemanha Ocidental dos anos 1970. Escrito nessa época (1974), é um relato seco que, se nunca perdeu fôlego, ganha novas dimensões com o atual domínio dos meios de comunicação digitais, em particular o fenômeno das fake news. Sua atualidade e precisão são um desdobramento coerente da obra do autor, Heinrich Böll (1917-1985), prêmio Nobel de Literatura de 1972 e dono de uma percepção crítica e impiedosa de seu tempo.

Katharina Blum é uma jovem que vive de serviços domésticos, numa rotina organizada e sem sobressaltos. Conhece um homem numa festa de carnaval e passa a noite com ele em sua casa. A polícia a procura no dia seguinte para interrogá-la, uma vez que o recém-conhecido, chamado Ludwig Götten, é suspeito de vários crimes. O caso adquire notoriedade e passa a ser um filão rentável para um diário sensacionalista identificado no livro como O JORNAL, disposto a “provar” que Katharina é cúmplice de Götten. Sua vida é escrutinada e virada ao avesso para o deleite de uma parte da opinião pública. Suspeitas, depoimentos mal-intencionados e mentiras servem para construir (ou destruir) uma personalidade tida como culpada. Katharina é acusada de abandonar seus pais idosos, ser sexualmente promíscua, ter simpatias esquerdistas, esconder uma riqueza de origem obscura e fazer “estranhos” passeios noturnos de carro. A pressão sobre Katharina leva a um desenlace trágico, revelado já nas primeiras páginas do livro.

A trama tem relação direta com um episódio da vida do autor, que havia sustentado uma polêmica com o jornal sensacionalista Bild, o mais lido do país. Na abertura do livro, Böll subverte ironicamente a tradicional declaração de que o enredo e os personagens são fictícios acrescentando: “Se, em descrições de certas práticas jornalísticas, surgirem semelhanças com as do jornal Bild, isso não se deu por acaso ou premeditação; foi, isso sim, inevitável.” O escritor, que pautou sua vida pela defesa dos direitos humanos e por uma análise quase clínica do passado da Alemanha, havia se engajado por um julgamento justo – isto é, que obedecesse às garantias fundamentais do estado de direito – dos líderes da organização terrorista Fração do Exército Vermelho (conhecida como Grupo Baader- Meinhof) diante de acusações sem provas publicadas na imprensa. Uma campanha difamatória foi lançada pelo Bild contra Böll, qualificado de defensor de terroristas – e seguiu-se uma revolta de leitores que incluiu ameaças de morte.

A honra perdida de Katharina Blum foi publicado originalmente pela revista Der Spiegel, a mais conceituada da Alemanha, não sem algum desentendimento com o autor. No ano seguinte, foi lançada a versão cinematográfica do livro, dirigida por Margarethe von Trotta e Volker Schlöndorff, que mais tarde realizaria a versão de O tambor, de Günter Grass. Böll era um dos escritores mais lidos do país, e tanto o livro como o filme alcançaram ampla repercussão dentro e fora da Alemanha.

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Fahrenheit 451, por Ray Bradbury

Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, e seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho; vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna ao final do dia para sua esposa e para a rotina do lar. Até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias. Quando sua esposa entra em colapso mental e Clarisse desaparece, a vida de Montag não poderá mais ser a mesma.

Um clássico da ficção científica e da literatura distópica, Fahrenheit 451 foi escrito originalmente como um conto: “O bombeiro”, contido no volume Prazer em Queimar: histórias de Fahrenheit 451. Incentivado pelo seu editor, transformou a ideia inicial em um romance, que se tornou um dos livros mais influentes de sua geração – e também um dos mais censurados e banidos de todos os tempos. Foi adaptado para o cinema duas vezes, a primeira pelas mãos do lendário cineasta francês François Truffaut, e depois para diversos formatos.

Escrito durante a era do macartismo – a sistemática censura à arte promovida pelo governo americano nos anos 1950 – Bradbury costumava dizer que a proibição a livros não foi o motivo central que o levou a compor a obra, e sim a percepção de que as pessoas passavam a se interessar cada vez menos pela literatura com o surgimento de novas mídias, como a televisão. Com o passar do tempo, Fahrenheit 451 ganhou muitas camadas de interpretação: a história de um burocrata que questiona a vileza do seu trabalho, o poder libertador da palavra, a estupidez da censura às artes.

Embora soubesse estar testemunhando uma transformação social única, Bradbury afirmava não acreditar que o cenário que imaginou se tornaria realidade tão rápido. Lançado em 1953, Fahrenheit 451 é hoje uma obra de leitura indispensável junto com 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.

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Como a geração sexo drogas e rock’n’roll salvou Hollywood (eBook Kindle), por Peter Biskind

Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, George Lucas, Steven Spielberg, Robert Altman – eles fazem parte da geração de cineastas que reescreveu o script da Hollywood dos anos 70, com filmes como Bonnie e ClydeSem DestinoO Poderoso ChefãoA Última Sessão de Cinema e Taxi Driver, clássicos modernos que revolucionaram a maneira de conceber, produzir e fazer filmes.

Em Como a geração sexo-drogas-e-rock’n’roll salvou Hollywood, Peter Biskind recria aquela “década dos diretores”, um dos períodos mais excitantes da história do cinema, que tem início com o lançamento de Sem Destino, no final da década de 60, e termina com Touro Indomável e uma Beverly Hills marcada pelo consumo de cocaína, já nos anos 80.

Fundamentado em centenas de entrevistas com diretores, produtores, estrelas, agentes, roteiristas, executivos dos estúdios, esposas, ex-esposas e namoradas, esse é o mais completo relato sobre aquele universo comandado por jovens diretores em ascensão. Nunca tantas celebridades falaram com tanta franqueza umas sobre as outras ou sobre drogas, sexo e dinheiro, que levaram muitas ao fundo do poço. Construído com a inteligência de um filme de Robert Altman, e escrito com talento, ousadia e impiedosa honestidade, é o retrato da era mais criativa de Hollywood desde o apogeu dos grandes estúdios. Considerado por críticos de cinema e cinéfilos uma obra fundamental.

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Frankenstein, por Mary Shelley

O que forma um ser humano? Neste clássico de uma das maiores escritoras da história, um cientista descobre se basta juntar os órgãos corretos e lhes dar energia vital para criar uma existência humana – mas não imagina que pode perder completamente o controle. O ambicioso sonho de um cientista está fadado a levá-lo a uma jornada de provações. Trata-se de Victor Frankenstein, um jovem deslumbrado com a ciência e que deseja deixar sua marca nos avanços do conhecimento fazendo um experimento inédito: a criação de um ser humano em laboratório. Publicado originalmente em 1818, este clássico gótico que inaugura a ficção científica foi escrito por Mary Shelley durante um despretensioso desafio entre amigos e revelou o talento de uma autora que conquistou seu lugar no cânone mundial. Frankenstein agora recebe uma nova edição pela Antofágica, traduzida por Fábio Bonillo, com ilustrações de Iuri Casaes, além de apresentação da criminóloga e escritora Ilana Casoy (Bom dia, Verônica) e posfácios de Sofia Nestrovski, corroteirista e locutora do podcast “Vinte mil léguas”, Cristhiano Aguiar, autor de Gótico nordestino e professor de literatura na Universidade Presbiteriana Mackenzie e Nina da Hora, cientista da computação pela PUC-Rio, pesquisadora e ativista brasileira. O QR Code na cinta direciona a duas videoaulas sobre o livro disponíveis no YouTube com Sofia Nestrovski, escritora e mestre em Teoria Literária pela USP.

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O Hobbit, por J.R.R. Tolkien

Bilbo Bolseiro era um dos mais respeitáveis hobbits de todo o Condado até que, um dia, o mago Gandalf bate à sua porta. A partir de então, toda sua vida pacata e campestre soprando anéis de fumaça com seu belo cachimbo começa a mudar. Ele é convocado a participar de uma aventura por ninguém menos do que Thorin Escudo-de-Carvalho, um príncipe do poderoso povo dos Anãos.

Esta jornada fará Bilbo, Gandalf e 13 anãos atravessarem a Terra-média, passando por inúmeros perigos, como os imensos trols, as Montanhas Nevoentas infestadas de gobelins ou a muito antiga e misteriosa Trevamata, até chegarem (se conseguirem) na Montanha Solitária. Lá está um incalculável tesouro, mas há um porém. Deitado em cima dele está Smaug, o Dourado, um dragão malicioso que… bem, você terá que ler para descobrir.

Lançado em 1937, O Hobbit é um divisor de águas na literatura de fantasia mundial. Mais de 80 anos após a sua publicação, o livro que antecede os ocorridos em O Senhor dos Anéis continua arrebatando fãs de todas as idades, talvez pelo seu tom brincalhão com uma pitada de magia élfica, ou talvez porque J.R.R. Tolkien tenha escrito o melhor livro infantojuvenil de todos os tempos.

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A decadência da mentira e outros ensaios, por Oscar Wilde

Publicado em 1891, no ensaio A decadência da mentira, Oscar Wilde põe em cena dois personagens que dialogam sobre arte: Viviano e Cyrillo. Viviano apresenta ao amigo algumas das ideias que compõem um artigo que está escrevendo. São quatro ensaios antológicos, em que estão presentes as paixões e humores da imaginação e da vida do espírito. Cada uma das artes possui um crítico que lhe é destinado. Uma coleção interessante uma reunião da visão espirituosa, desconfortável, paradoxal e satírica de Oscar Wilde.

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O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio (eBook Kindle), por Charles Bukowski

Publicado nos Estados Unidos quatro anos após a morte de Bukowski, esse livro é o último canto desesperado do “velho safado”. Contém trechos de seu diário de agosto de 1991 até fevereiro de 1993, selecionados por ele próprio dias antes de morrer, em nove de março de 1994. No texto são comentados alguns episódios frugais, como o hábito de apostar em corrida de cavalos, encontros com figuras marginais e desiludidas como ele próprio, mas a espinha dorsal de “O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio” são as cruas reflexões filosóficas sobre a vida, sobre a natureza e miséria humanas.

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Você Fica Tão Sozinho às Vezes que Até faz Sentido, por Charles Bukowski

Cru, brutal, honesto “Você é um vagabundo’, ele me dizia, ‘e será sempre um vagabundo!’ e eu pensava, se ser um vagabundo é ser o oposto do que esse filho da puta é, então é isso que vou ser. e é uma pena ele ter morrido há tanto tempo pois agora não pode ver o quão magnificamente eu me dei bem nisso.” Trecho do poema “minha ambição não ambiciosa” Poucos foram os poetas que se mostraram ao mundo como Charles Bukowski (1920-1994), que escrevia destemidamente sobre o sujeito comum, repleto de defeitos. É o que você encontrará neste volume de poemas, publicado originalmente em 1986. Estão aqui sua infância nem um pouco invejável, sua relação com as mulheres, com a bebida e o jogo; sua identificação com felinos; suas angústias existenciais, seus devaneios de escritor marginal e sua conexão com o fracasso e a sordidez que habitam o ser humano. Este livro é capaz de fazer rir, chorar, dar esperança e aumentar o desdém pela humanidade. A profundidade nunca foi tão simples e honesta quanto nos versos do velho Buk.

O mito de Sísifo, por Albert Camus

Albert Camus, um dos escritores e intelectuais mais influentes do século XX, publicou O mito de Sísifo em 1942. Este ensaio sobre o absurdo tornou-se uma importante contribuição filosófico-existencial e exerceu profunda influência sobre toda uma geração. Camus destaca o mundo imerso em irracionalidades e lembra Sísifo, condenado pelos deuses a empurrar incessantemente uma pedra até o alto da montanha, de onde ela tornava a cair, caracterizando seu trabalho como inútil e sem esperança.

O autor faz um retrato do mundo em que vivemos e do dilema enfrentado pelo homem contemporâneo: “Ou não somos livres e o responsável pelo mal é Deus todo-poderoso, ou somos livres e responsáveis, mas Deus não é todo-poderoso.” Quando Camus publicou O mito de Sísifo , em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, o mundo parecia mesmo absurdo. A guerra, a ocupação da França, o triunfo aparente da violência e da injustiça, tudo se opunha de forma brutal e desmentida à ideia do universo racional. Os deuses que condenaram Sísifo a empurrar incessantemente uma pedra até o alto da montanha, de ela tornava a cair, caracterizaram um trabalho inútil e sem esperança que podia exprimir a situação contemporânea.

Camus diz em O mito de Sísifo que “sempre houve homens para defender os direitos do irracional”. A época atual vê renascer sistemas paradoxais que se empenham em fazer a razão tropeçar. O terrorismo individual sucede o terrorismo de Estado, e vice-versa.

Helter Skelter (Mangá), por Kyoko Okazaki

Ganhador do “Prêmio Cultural Osamu Tezuka” de 2004, Helter Skelter é uma história de volume único da controversa Kyoko Okazaki. Após várias plásticas extensivas e manutenção vigorosa, Lilico se tornou a beleza em pessoa, se tornando uma modelo, atriz e cantora de enorme sucesso. No entanto, logo seu corpo começa a reagir mal às tantas cirurgias e ela se vê em decadência física. Agora ela é obrigada a encarar as consequências do que fez e o inevitável fim.

A Treatise on Painting (Ilustrado) (Edição em Inglês, eBook Kindle), por Leonardo da Vinci

A excelência do seguinte Tratado é tão bem conhecida por todos em qualquer grau tolerável familiarizados com a Arte da Pintura, que seria quase supérfluo dizer qualquer coisa a respeito dele, se não fosse que ele aparece aqui sob a forma de uma nova tradução, da qual algum relato pode ser esperado.
Da Obra original, que é na realidade uma seleção das volumosas coleções de manuscritos do Autor, tanto em fólio quanto em quarto, de todas essas passagens relacionadas à Pintura, nenhuma edição apareceu impressa até 1651, embora seu Autor tenha morrido muito antes, no ano de 1519; e é devido à circunstância de uma cópia manuscrita desses extratos no italiano original, ter caído nas mãos de Raphael du Fresne; que no primeiro desses anos foi publicado em Paris em um fino volume fólio naquele idioma, acompanhado de um conjunto de cortes dos desenhos de Nicolo Poussin e Alberti; o primeiro tendo projetado as figuras humanas, o último as representações geométricas e outras.

The Feminine Mystique (Versão em Inglês), por Anna Quindlen

Marco, inovador, clássico? Esses adjetivos mal fazem justiça à visão pioneira e ao impacto duradouro de The Feminine Mystique. Publicado em 1963, ele deu uma descrição perfeita do “problema que não tem nome”: as crenças e instituições insidiosas que minaram a confiança das mulheres em suas capacidades intelectuais e as mantiveram em casa. Escrevendo em uma época em que a mulher média se casava pela primeira vez na adolescência e 60% das estudantes abandonavam a faculdade para se casar, Betty Friedan capturou as frustrações e ambições frustradas de uma geração e mostrou às mulheres como elas poderiam recuperar suas vidas. Parte crônica social, parte manifesto, The Feminine Mystique é repleto de anedotas e entrevistas fascinantes, bem como insights que continuam a inspirar.

Vagabond, Vol 1, por Takehiko Inoue

Em 1600 d.C., o Japão passa por um dos períodos mais turbulentos de sua história. O jovem Takezo, ao lado de seu amigo Matahachi, deixa a vila Miyamoto para lutar na Batalha de Sekigahara. Embora sonhem com fama e glória, eles somente encontram a derrota e um caminho repleto de incertezas. Acompanhe a jornada de combates sanguinolentos e desafios espirituais desse destemido espadachim, que ficou conhecido pela posteridade como o grande samurai Miyamoto Musashi! Baseado no romance épico de Eiji Yoshikawa com a sublime arte de Takehiko Inoue, este clássico dos quadrinhos é uma das obras mais premiadas e fiéis à lenda do maior herói do Japão!

Musashi, História completa em 3 volumes!, por Eiji Yoshikawa

Este romance épico baseado diretamente na história japonesa narra um período da vida do mais famoso samurai do Japão, que viveu presumivelmente entre 1584 e 1645. O início é antológico: Musashi recupera os sentidos em meio a pilhas de cadáveres do lado dos vencidos na famosa batalha de Sekigahara, em 1600. Perambula a seguir em meio a um Japão em crise onde samurais condenados por senhores feudais ao desemprego e à miséria (os rounin), desbaratados, semeiam a vilania ditando a lei do mais forte. Musashi será mais um dentre estes pequenos tiranos, derrotando impiedosamente quem encontra pela frente até que um monge armado apenas de sua malícia e de alguns preceitos filosóficos zen-budistas consegue capturá-lo e pô-lo rudemente à prova. Musashi foge graças a uma jovem admiradora, para ser novamente capturado, e agora fica três anos confinado numa masmorra onde uma longa penitência toda feita de leituras e reflexões o fará ver um novo sentido para a vida, assim como novos usos para sua força e habilidade descomunais. Os caminhos rumo à plenitude do ser jamais são fáceis, e em seus anos de peregrinação em busca da perfeição tanto espiritual quanto guerreira enfrentará os mais diversos adversários.

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